domingo, 6 de janeiro de 2013

A fábrica, por Tarcísio Pinheiro


Vivo no país da falsa esperança,
que produz,
Crianças sem infância,
Que trabalham desde cedo,
Já perderam a inocência e o medo,
A final por quê?
Perder tempo com brincadeiras,

Isso não é coisa para crianças faveladas!
Tem mesmo é que ganhar
a vida muito cedo,
e trazer dinheiro
para sustentar a casa,
A rua tem muitos espaços públicos
para a venda de doces e balas,

Outra opção e a exploração sexual,
E o trafico, Atividade lucrativa e habitual.

Aumento de investimentos nas fabricas de monstros,
Que produzem no Brasil,
Crianças treinadas para empunhar pistolas e fuzil.

Para acelerar a debilidade da sociedade,
Aproximam as drogas da juventude,
Hospitais sucateados gerando
lucro aos poderosos: planos de saúde,

Não há projetos para educação de qualidade,
Mas muito se fala em redução de maioridade,
Da responsabilidade penal,
Mesmo sabendo que a maioria é vitima do descaso social,

Querem promover uma falsa política
de combate a impunidade,
Fazendo de bode expiatório crianças e jovens
que necessitam de oportunidade.

Liberdade, informação educação, formação e cultura.
Não de grades, policia, viaturas e tortura,

País de crianças sem infância
consumidoras de substâncias,
Entorpecentes que debilitam as mentes,


Tornando - as escravas de uma situação,
Criada pelos que deveriam investir em educação,
Mas estão ocupados, metendo a mão,
Enquadrando
Desfalcando
os cofres dos estados e da união,
Fazendo obras faraônicas sem licitação

Copa do Mundo, desculpa
para desviar a atenção,
Em um país de povo ‘’feliz’’
escravo da diversão,

Placebo para uma nação
com doentes terminais!
Aumentam-se vagas nas arquibancadas
e superlotam os hospitais!

Por Tarcísio Pinheiro

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